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Projeto no RS une meio ambiente e justiça climática em capacitação para atingidos por barragens

Iniciativa da ADEVINVARU capacita 90 lideranças em três regiões do estado para enfrentar os desafios climáticos e defender direitos de comunidades atingidas


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A Associação de Defesa da Vida e da Natureza do Vale do Rio Uruguai – ADEVINVARU vem desenvolvendo o projeto “Água e energia com soberania: capacitação sobre transição energética, meio ambiente, mudanças climáticas e água em territórios atingidos por barragens do Rio Grande do Sul”, nas regiões do Alto Uruguai, Fronteira Noroeste e Metropolitana de Porto Alegre.


O projeto, de acordo com o Termo de Fomento nº 011103/2023 - Convênio nº 941792/2023 firmado com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, tem como objetivo geral realizar um processo de capacitação sobre transição energética, meio ambiente, mudanças climáticas e água nas regiões atingidas por barragens do Rio Grande do Sul nas três regiões de abrangência. Para tanto, o projeto utiliza uma metodologia participativa e dialógica, que envolve a realização de encontros de capacitação sobre transição energética meio ambiente, mudanças climáticas e água e de seminário estadual sobre soberania hídrica e energética.


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O público alvo são moradores e lideranças comunitárias dispostas a multiplicar o conhecimento em suas comunidades, nas regiões atingidas do bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, da região Alto Uruguai dos municípios de Erechim e Mariano Moro e da Fronteira Noroeste, dos municípios de Alecrim e Porto Lucena, envolvendo a participação de mais de 50% de mulheres.


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De forma específica, os objetivos do projeto são: 1) capacitar 90 pessoas, entre moradores e lideranças locais, no tema da transição energética relacionando com as mudanças climáticas e o meio ambiente; 2) Apresentar aspectos da política energética brasileira, sobre as mudanças climáticas, a defesa da água, a não privatização desses setores básicos para a vida; 3) Multiplicar conhecimentos e experiências sobre a transição energética com as comunidades atingidas por barragens, ampliando a compreensão sobre o seu papel social na preservação dos bens naturais e na construção da justiça climática.


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Até o momento, foram desenvolvidas as 3 etapas de capacitação previstas, em 3 turmas regionais, totalizando 9 encontros que envolveram cerca de 90 pessoas. A primeira etapa teve como tema central a transição energética justa, a segunda etapa tratou do meio ambiente e justiça climática e, a terceira e última etapa abordou o tema da água e abastecimento.


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A capacitação se deu por um processo de análise sobre transição energética justa, desde a óptica popular de modo a fomentar a formação das pessoas ameaçadas e atingidas por barragens em defesa de seus direitos. A fim de fortalecer a resistência a qual as populações desencadeiam em seus territórios com o intuito de promover alternativas populares em contraponto ao atual modelo energético depredador do meio ambiente e violador dos direitos humanos, que proporciona lucro ao capital estrangeiro em detrimento da exploração de todas as formas de vida das regiões atingidas, ocasiona uma massiva violação de direitos e a consequente vulnerabilização das comunidades.

Diante disso, a partir do protagonismo dos sujeitos ameaçados e atingidos pelas barragens objetiva-se, com o projeto, potencializar práticas de energias sustentáveis e outras formas de desenvolvimento que sejam pautadas com base nas experiências das populações das regiões do Alto Uruguai, Fronteira Noroeste e periferia de Porto Alegre.

 

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Ainda neste ano, será realizado um Seminário Estadual com a presença dos participantes das etapas de capacitação nas regiões, além de lideranças estaduais, para troca de experiências e organização como resultado deste processo de formação.

 
 
 

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